De 5 a 8 de setembro de 2024, vivi um dos momentos mais marcantes da minha jornada artística: a minha primeira exposição internacional, na The Holy Art Gallery, em Amesterdão.
Foi um misto de emoção e nervosismo, pois apresentar uma das minhas obras fora de Portugal, perante um público tão diversificado, era um sonho que finalmente se tornava realidade. Quando recebi a notícia da seleção, custou-me acreditar no que estava a acontecer.
Amesterdão, com o seu ambiente acolhedor e energia criativa, revelou-se o cenário perfeito para esta estreia. Ver a minha tela exposta entre obras de artistas internacionais foi motivo de enorme orgulho. Aquela peça transportava uma parte de mim — das minhas emoções mais profundas e do meu percurso de autodescoberta, que, apesar de difícil, me conduziu até esse momento.
As reações que recebi foram incríveis. Perceber que pessoas de contextos culturais e pessoais tão diferentes conseguiam conectar-se com a essência do que expresso foi profundamente emocionante. Esse diálogo silencioso entre a minha obra e os visitantes é algo que levarei para sempre comigo.
Mais do que um marco inicial na minha carreira, esta exposição foi uma prova de que a arte transcende barreiras, unindo-nos através das emoções que partilhamos. Foi também uma das experiências mais desafiantes que já vivi, por ter aberto um caminho novo, exigindo luta até ao último segundo — e só por isso já valeu cada instante.
Saí de Amesterdão com o coração cheio, uma motivação renovada e a certeza de que esta caminhada artística é, de facto, a minha paixão.
Deixo um agradecimento sentido a todos os que me apoiaram neste percurso — aqueles que me deram força, os que me inspiraram a não desistir dos meus sonhos e, sobretudo, os que sempre estiveram ao meu lado nesta aventura.
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