ARTEXPO

Participar numa exposição internacional em Nova Iorque foi uma das experiências mais marcantes do meu percurso artístico até ao momento. A convite da Galeria Monat, tive a oportunidade de apresentar o meu trabalho na cidade que é considerada um dos maiores centros culturais do mundo. Esta experiência não só me permitiu dar visibilidade internacional às minhas obras, como também me desafiou a crescer enquanto artista e enquanto pessoa.
Quando, em conjunto com a Galeria Monat, decidi que uma das exposições internacionais seria em Nova Iorque, sabia, à partida, que seria algo marcante — diferente, grandioso, transformador. No entanto, mesmo com tudo preparado — voos marcados, visto obtido, malas feitas — ainda não tinha plena noção da dimensão da experiência que me aguardava.
Nova Iorque, por si só, já é uma aventura. Reconhecer locais de filmes e séries que vi ao longo da vida foi surreal. Caminhar pelas suas ruas icónicas e ver, ao longe, as suas pontes imponentes — com uma envergadura verdadeiramente impressionante — foi absolutamente fenomenal.
Mas o ponto alto foi, sem dúvida, a exposição. A ansiedade antes de entrar era inevitável, aquele nervoso miudinho bom. Apesar de tudo estar perfeitamente organizado pela fantástica equipa da Galeria Monat, o coração batia mais forte. Assim que entrei, a minha primeira missão foi encontrar o espaço S616 — o local onde estavam expostas as minhas obras. E lá estavam elas. Foi emocionante vê-las naquele cenário, em Nova Iorque, diante de um público tão diverso. Tirei fotografias, partilhei o momento com quem me acompanhava e absorvi cada instante.
A exposição reuniu artistas de todo o mundo — Europa, Ásia, África, América e até da Oceania. Conversar com alguns deles, trocar ideias e mergulhar em estilos e visões tão diferentes foi verdadeiramente enriquecedor. Senti, no entanto, que o tempo que estive lá — apenas algumas horas — não foi suficiente para ver tudo com o detalhe que gostaria. A envolvência era tanta que perdi por completo a noção do tempo.
No final do dia, o cansaço físico era evidente, mas a sensação de realização superava tudo. Foi uma experiência única, daquelas que marcam para sempre. Nova Iorque ficará eternamente na minha memória — e no meu percurso artístico — como um momento de conquista e crescimento.